Ruth limpa a boca e olha para mim através do espelho. Eu estou estática na porta, segurando-a com uma mão e a bolsa na outra.
— O que é que você está olhando, Leila? — Ruth me pergunta seca, com a voz enrouquecida pelo esforço que fez sua garganta. Eu engulo seco.
— Você está bem? — Pergunto, mas nem me mexo e mal respiro. Ruth está com um olhar de puro ódio em cima de mim e eu ainda tento entender como foi que isso tudo aconteceu. — Quer ajuda?
— Estou ótima e não preciso da sua piedade. — Ela puxa a toalha de papel do dispositivo na parede e seca o rosto. A pia co