RUBY PORTMAN
Como a covarde que sou, após ter atendido a ligação, não retornei para a sala, deixando Harry à mercê da própria sorte para escolher o seu guarda-roupa, tenho a certeza de que o seu bom gosto é melhor do que o meu.
Posso sentir a minha pele ferver e as minhas pernas tensas de excitação, consigo ter um vislumbre do que sucederia e certamente a minha mente não permaneceria sã durante muito tempo.
Não sou idiota, Harry queria me testar, eu apenas não sei as suas razões, e também não quero ficar lhe provar absolutamente nada, além das minhas aptidões.
De qualquer forma, ainda precisava trabalhar e remarcar reuniões na agenda de Harry que seriam realizadas mal chegássemos a Nova Iorque. Decidi não reservar nada em nenhum restaurante, e assim que o meu chefe terminou a prova e escolheu o terno, pagou tanto a minha peça quanto a dele.
Eu precisava agradecer a gentileza, mas a sua expressão não estava muito inclinada ao bom humor, por isso me calei, por agora.
Durante o temp