“Hana”
Eu me deixei cair na cadeira quando a Giovana confirmou que a tal amiga da Irlanda era na verdade a Mara, aquela criatura perversa! Quanto perigo a Giovana correu! Eu ainda me lembrava das coisas que a Mara fez comigo. E quando ela entrou na minha vida ela tinha só dezoito anos, eu só podia imaginar o quão pior ela tinha se tornado.
- Hana, como você a conhece? – A Giovana olhou pra mim totalmente confusa.
- Ela sempre andou atrás do Frederico. Acredite em mim, Gi, essa mulher é o demônio. – Eu avisei.
- Explica isso, minha doida. – O Rafael pediu.
- Eu ainda namorava o Frederico. Ela e a mãe se mudaram para o mesmo prédio e desde que ela chegou as coisas ficaram piores. Ele passou a me bater mais e ela inventava mentiras pra ele, dizia que eu tinha conversado com homens quando ele não estava. A cada mentira que ela inventava, ele me dava uma surra. – Cobri os olhos, eu me envergonhava daquilo.
- Minha flor. – O Rafael veio até mim e me abraçou. – Isso é passado, não fica lembr