RAOUL
Tudo ficou mais claro e no lugar certo depois de finalmente ver Carmine sorrir para mim outra vez. Ouvir sua risada é como ter um lenço imaculado limpando a minha alma suja.
E para deixar o dia ainda mais divertido, meu pai permitiu minha presença no resgate a Florian. Alguém invadiu a clínica onde meu irmão passa a maior parte do tempo, tentando lidar com suas personalidades.
Henry não está muito contente. Além de ter nosso irmão em risco ainda atrapalhamos a foda dele com seu novo brinquedinho.
Adam parece maior do que a última vez que o vi, semanas atrás.
— Vai levar o moleque? — ele questiona ao nosso pai, como se eu não estivesse presente.
Só pelo moleque, eu atiro perto do seu pé. O fera nem se mexe, parece não temer morrer. O cara é foda, tem meu respeito.
— Mais uma dessas e você fica. — Já meu pai, está puto com meu gesto.
— Não farei nada parecido — digo, antes que Amaymon decida que sou jovem demais até para resgatar meu irmão.
Quando chegamos na clínica, o caos está