A cadeira de CEO...
Álvaro Castelli
Meu rosto cansado era iluminado pelas janelas do quarto do hospital. Após dias na UTI, cercado por monitores e pela constante vigilância dos médicos, eu finalmente tive a chance de respirar aliviado. Enquanto o enfermeiro ajustava os equipamentos ao meu redor, eu refletia sobre a fragilidade da vida. O dia em que eu levei a facada que quase custou minha vida, ainda pulsava em minha memória, me fazendo lembrar do momento em que lutei contra aquela mulher que tentava ferir minha filha. Fui tomado por um desespero quando me deparei com a cena que se desenrolava em minha frente. Minha filha totalmente acuada e assustada. A mulher à sua frente totalmente fora de controle com uma grande faca afiada nas mãos.
Avaliando o ambiente a minha volta eu sentia uma onda de gratidão me inundar. Agradeço a Deus por ter sobrevivido e, mais importante, por ainda ter tido a oportunidade de pedir perdão a minha filha. As lágrimas se formaram em meus olhos enquanto eu me recordava a