No coração um objetivo: procurar dinheiro, meus passaportes e sair da vida de Raed.
Dois dias se passaram. A operação do Sheik foi um sucesso. Pouco vi Raed. Agora com o pai no hospital, ele está se dividindo entre o trabalho e as visitas na UTI. Segundo Raed, ele está se recuperando bem, mas ainda não está consciente.
Não sei como o Sheik irá reagir quando ele ver o filho face a face.
Será que o sentimento de ter quase morrido amenizará as coisas?
Ou ele fará Raed se sentir mais culpado?
Esses questionamentos têm me angustiado.
Agora estou sentada na cama, pensando que tenho sobrevivido a mais um dia de vida a espera que tudo fique bem.
Sem emprego...
Sem estudar....
Mas isso é o que menos está me pegando. Só que a ociosidade traz ansiedade.
Agora estou aqui, esperando Raed chegar. Os dias tem se arrastado para mim e a ausência de Raed só piora as coisas. Sempre fui muito ativa, não estou acostumada a ver o tempo passar e esperar as coisas acontecerem.
Penso em fazer alguma coisa, mas nesse momento tenho receio de tocar nesse assunto com Raed. Ele já tem se preocup