Você faz muitas perguntas.
Ranjo os dentes, minha paciência sendo testada mais uma vez. Uma mistura de decepção e amargura toma conta de mim, mas me esforço para parecer indiferente.
— Não. E não quero saber. — Minto sem hesitar.
Ela não parece convencida, mas não insiste.
— Ele já sabe, né? Que vamos nos casar?
Minha mandíbula trava. As palavras dele com certeza foram mais que diretas, e eu sei que ele já fez seus próprios planos. Mas não posso deixar Isabela perceber isso.
— Sabe. — Admito. — E é por isso que precisamos seguir em frente, sem nos preocuparmos com o que ele pensa ou quer.
Ela observa meu rosto por um longo momento, como se tentasse entender o que está por trás das minhas palavras. Finalmente, assente levemente, e vejo uma faísca de confiança em seus olhos.
E nesse instante, faço um juramento silencioso: eu não vou falhar com ela.
Os olhos verdes de Isabela se fixam nos meus, um brilho relutante os tornando ainda mais hipnotizantes. Ela acena com a cabeça, um gesto simples, mas carregado de si