(Esmen)
Tauron, sempre atento a mim como um falcão, percebeu meu estranho estado.
— De onde? — Ele deixou que o outro respondesse a todas as suas perguntas.
Meus olhos lacrimejavam, e meu corpo ficou pesado, assim como as lágrimas.
"Não! Não pode ser!"
— Ela veio do reino de Vitorian.
— E como ela chegou até aqui? — Vi o vulto embaçado de Tauron se levantar de seu lugar.
Eu já não conseguia prestar atenção neles, apenas fixava o olhar na madeira da mesa, enquanto lutava para que minhas lágrimas não caíssem.
"É outra pessoa. Não é ela. Não é ela!"
A solidão me envolveu, junto com o medo excessivo, o desespero, a descrença e a saudade. Seria esse o sentimento da perda? Mas não era apenas isso. Era uma dor esmagadora, que sufocava meu coração, mente e corpo.
— Ela tentou escapar de alguém. — A voz do homem se tornava cada vez mais distante.
— Esmen? — ouvi a voz de Tauron.
Levantei o rosto e o encontrei ao meu lado, uma mão pousava em meu ombro direito.
— Beba isto! — Ele me