Gustavo não respondeu. Cambaleando, se levantou e começou a andar, mas logo tropeçou na área verde ao lado, perdendo o equilíbrio. Uma das pernas fraquejou, e ele caiu de joelhos no chão com força.
A atitude distante de Gustavo, se recusando a dizer uma palavra a mais para Wanessa, a deixou desolada. Ainda assim, ela rapidamente correu para ajudá-lo, segurando ele com firmeza para levantá-lo.
— Liguei para o serviço de emergência. A ambulância chegará em breve, aguarde só um pouco.
Gustavo se desvencilhou do braço dela mais uma vez.
— Obrigado.
Wanessa, que estava concentrada em ajudá-lo, quase caiu quando ele a empurrou bruscamente. Recuperando o equilíbrio, disse:
— Gustavo, você está machucado! A Poli está descansando na casa do Guilherme, não há como alguém interpretar isso de outra forma. Deixe-me ajudá-lo!
Embora os olhos de Gustavo estivessem vazios, suas sobrancelhas estavam franzidas em um nó apertado.
— Não precisa.
Ele desprezava a ideia de se aproximar de