Poliana, que havia escapado de Gustavo, ainda se sentia muito abalada. De repente, Bárbara a abraçou.
O abraço de sua melhor amiga era reconfortante. Poliana, que nunca revelava suas mágoas na frente de Gustavo, começou a chorar.
Bárbara não disse nada, apenas a abraçou e as duas saíram. Guilherme olhou para a porta entreaberta, pensou por um momento e as seguiu para fora.
...
A noite avançou e o vento de outono ficou mais frio.
Bárbara segurava Poliana, que ainda estava chorando, nos braços, e disse:
— Vamos para casa, vou pedir a alguém para ficar de olho nele, tudo bem?
Poliana assentiu com a cabeça.
Guilherme veio atrás delas. Bárbara estreitou os olhos e falou:
— Sr. Guilherme, obrigada pela ajuda esta noite. Não queremos atrapalhar seus assuntos importantes, estamos de saída.
Guilherme e Poliana mal poderiam ser considerados amigos, e ainda havia um Gustavo no meio disso tudo. Havia muitas coisas que Guilherme não podia dizer, então ele apenas assentiu educadamente:
— Precisam qu