Erica se engasgou. Sentindo um pouco de culpa, ela disse:
- Eu pensei que amar fosse algo da natureza humana, não precisasse ser ensinado. – Em seguida, ela murmurou para si mesma. – E é preciso enfrentar algumas dificuldades para se valorizarem ainda mais um ao outro.
Suzana balançou a cabeça.
Nessa hora, uma empregada entrou, avisando:
- Com licença, Sra. Erica e Sra. Suzana, o Sr. Alves voltou.
Ao ouvir isso, Erica saltou como um pássaro assustado. Seus movimentos eram muito ágeis, sem serem afetadas pela sua idade. A velhinha disse:
- Suzana, vou voltar para o meu quarto e ficar deitada. Se Bruno perguntar por mim, diga a ele que estou tão preocupada com ele e Aurora, que fiquei doente.
Suzana ficou em silencio por alguns segundos antes de avisar:
- Quando o Sr. Bruno te levar à força para o hospital, não me culpe por não ter avisado antes, mãe.
- Enquanto ele não me levar para o crematório, está tudo bem.
Dito isso, Erica se apressou em voltar para o seu quarto, se deitando na cam