Bruno limpou o fogão, lavou o pano de pia e depois lavou as mãos antes de se aproximar de Aurora. Ele colocou as mãos em seu rosto e apertou levemente, sorrindo:
- Eu disse que se você quiser aprender, aprenda, se não quiser, não aprenda. Eu não me importo.
Aurora segurou sua mão e eles foram juntos até a varanda, se sentando juntos na cadeira de balanço.
Ela se inclinou no ombro dele, enquanto observavam os arranha-céus do lado de fora.
- A essa hora, as luzes deveriam estar acesas em todos os lugares, mas aquele prédio em frente está todo escuro. Provavelmente, eles voltaram todos para casa para passar o Ano Novo com a família.
- Amanhã de manhã, também voltaremos para a velha mansão. Eu falei com a vovó, e ela já mandou alguém arrumar nossos quartos.
Bruno abraçou seu ombro, as cabeças do casal se encostando juntas.
Neste momento, era aconchegante e doce.
- Aurora, nossa velha mansão da família Alves é bem antiga. Depois que você for lá, não fique desapontada, viu?
- Quão antiga é?