Bruno carregou Aurora de volta para a casa deles.
Assim que ele abriu a porta, o cachorrinho de estimação veio voando para recebê-los.
- Sai! Xô! - Bruno disse baixo, e Floquinho se debruçou no chão obedientemente, não ousando se aproximar mais.
Ele sabia que o dono não gostava muito dele.
O bom era que ele também não o maltratava, e não lhe faltavam comida e bebida.
Nessa hora, o celular de Bruno tocou.
Ele ainda estava segurando Aurora e não conseguia liberar as mãos para atender a chamada.
A outra pessoa desligou rapidamente.
Deveria ser Paulo ligando a cada dez minutos, como ele havia instruído, para lhe dar uma desculpa para ir embora.
Mas não havia necessidade de fazer isso agora.
A Sra. Junqueira e sua filha já haviam deixado a casa de Madalena.
Ele carregou Aurora até o quarto dela, deitou-a na cama e a cobriu com a coberta, antes de sacar o celular e ligar para Paulo, sussurrando:
- Paulo, não precisa mais me ligar.
- Não preciso ligar mais? Eu estava pensando em usar o método