Bruno era mesmo um finalizador profissional de conversas.
Aurora parou de falar e ficou sentada em silêncio, olhando pela janela do carro para a paisagem da rua.
Quando voltou para a loja, Madalena também tinha acabado de voltar.
- Mana! - Aurora chamou a irmã ao sair do carro.
Madalena virou a cabeça e, ao ver a irmã e o marido dela, esboçou um sorriso no rosto rechonchudo e perguntou:
- Onde você e o Bruno foram?
- Chamei ele para almoçar aqui na loja e fui até o escritório dele para esperá-lo. Irmã, como foi? Você encontrou um emprego?
Bruno saiu do carro e também chamou Madalena de irmã.
Ela sorriu em resposta. Mas assim que a irmã mencionou o emprego, sua expressão ficou sombria, balançou a cabeça e disse:
- Ainda não, entreguei vários currículos, mas ainda não recebi nenhuma resposta, ou então simplesmente me rejeitaram. - Depois de uma pausa, ela acrescentou. – Quando ficaram sabendo que tenho um filho de apenas dois anos, disseram que meu filho era pequeno demais e que teria ta