João, sentindo-se um pouco constrangido, disse:
- Bruno, realmente me desculpe por isso.
- Se está tão constrangido assim, vá para um hotel. - Respondeu Bruno, sua voz cheia de impaciência.
- Eu não estou tão constrangido assim. Afinal, não é a primeira vez que fico na sua casa. Antes, eu e Paulo também ficávamos aqui quando bebíamos demais ou quando a noite estava muito avançada. - João tentou justificar-se, exibindo um sorriso sem graça.
Bruno suspirou, sem esconder sua frustração, e disse:
- Vá dormir no quarto de hóspedes mais distante da suíte principal. Descanse logo.
Com isso, ele puxou Aurora pela mão e os dois subiram as escadas.
De volta ao quarto, Bruno começou a resmungar:
- Desde quando eu, Bruno, virei o escudo dele? Minha casa virou refúgio agora?
Aurora deu um sorriso suave e disse:
- Sr. João só está aqui porque não tem outra opção. Vocês são amigos de longa data.
- Ele não está sem opções. Ele está é me usando como escudo. Dizer que ele é emocionalmente inepto é p