Na manhã seguinte, bem cedo, Viviane acordou. Ela queria se levantar, mas Ricardo a segurava firmemente pela cintura, impossibilitando qualquer movimento.
No entanto, esse pequeno movimento acabou despertando Ricardo.
- Por que acordou tão cedo? - Ricardo perguntou, abrindo os olhos sonolentos.
- Você esqueceu? Hoje tenho que ir à Mansão dos Barros.
A mão de Ricardo se apertou um pouco mais:
- Lembrei agora, não tem pressa, são só seis horas, durma mais um pouco.
Dizendo isso, Ricardo colocou a perna sobre a coxa de Viviane.
Viviane não sabia se ria ou chorava:
- Você não quer que eu vá à família Barros, né?
- Não é isso. - Ricardo encostou a cabeça no pescoço de Viviane, esfregando como um gato manhoso.
O coração de Viviane amoleceu:
- Tudo bem, fico mais um pouco com você.
O canto dos lábios de Ricardo se curvou.
Viviane não viu, mas sentiu a respiração dele ficando mais intensa em seu pescoço.
E as mãos dele já estavam subindo da cintura dela.
Ela riu:
- Ricardo, pode não ser assim?