Laura olhou para a tela iluminada, cujo papel de parede era Viviane.
Ela não pôde deixar de suspirar interiormente: amar alguém era realmente inocultável, porque se manifestava em pequenos detalhes.
- Cunhado, por que você está olhando tanto para o celular? Alguma coisa aconteceu?
Ricardo se sentou:
- Já faz quase uma hora.
- O quê?
- Antes, a esta hora, ela já teria voltado.
Laura seguiu seu olhar em direção à porta, e só então entendeu o que ele queria dizer, e começou a rir:
- Cunhado, você está muito dependente da minha irmã, ela saiu faz apenas uma hora.
Ricardo olhou para ela friamente.
Laura fingiu olhar para o celular:
- Realmente está um pouco tarde, vou ligar para ela e perguntar.
Ricardo mordeu o lábio sem falar, mas Laura ainda conseguia perceber seu bom humor pelo leve sorriso em seus lábios.
Que pessoa orgulhosa, claramente querendo saber sobre a irmã Viviane, mas fazendo rodeios para ela ligar.
Laura pegou o celular e foi para perto da janela ligar para Viviane.
No entan