Helena olhava para ele, percebendo a tentativa óbvia de agradá-la com um cuidado meticuloso. Um sentimento desagradável cresceu em seu coração:
- Eu não sou tão frágil assim.
Dizendo isso, ela jogou algumas pílulas na boca e pegou o copo de água, bebendo tudo.
Júlio observava em silêncio. Depois de ver que ela terminou, ele exibiu um sorriso compreensivo.
- A cama já está feita para você...
- Espere! - Helena se levantou abruptamente. - Júlio, o que aconteceu da última vez foi apenas um incidente. Você é amigo do Ricardo, e eu sou amiga da Viviane. É inevitável termos algum contato. Então, por que não resolvemos isso hoje?
Júlio estava atordoado.
- Como você sugere que resolvamos?
- Como se nunca tivesse acontecido. - Vendo a hesitação de Júlio, Helena gentilmente deu um tapinha no ombro dele. - Você não está pensando em me fazer assumir a responsabilidade, está?
Com essas palavras, os olhos deles se encontraram, parecendo faíscas elétricas passando entre eles. Helena rapidamente desvi