Ricardo concentrou toda sua atenção, pressionando o acelerador com força, sem permitir que o carro atrás tivesse a chance de colidir com ele.
— No entanto... — O motorista parecia ter percebido algo, e sorriu. — Seus subordinados são tão habilidosos quanto você, mas será que ele vai acabar matando seu próprio mestre?
Mal terminou de falar, o carro de trás bateu com tudo, num golpe impiedoso, como se a vida já não importasse mais.
O impacto lançou o carro vários metros à frente. Se não fosse pela firmeza com que Ricardo manteve o controle do veículo, naquele momento eles já teriam ultrapassado a barreira de proteção.
O motorista no banco de trás, vendo a cena, riu:
— Isso aconteceu mais rápido do que eu esperava.
Ricardo lançou um breve olhar ao motorista, sem fazer nada.
Curioso, o motorista perguntou:
— Por que você não me mata?
— Quero que você veja como o Gustavo vai morrer.
O motorista se agarrou novamente ao encosto do banco do passageiro:
— Você está na frente, ele atrás. Se for