- Doutor. - O médico responsável por Débora fez um sinal discreto para ela antes de se dirigir a Júlio. - Esta pequena cirurgia não exige realmente a sua intervenção pessoal.
Júlio desviou o olhar, sem lembrar onde tinha visto Viviane antes.
Todas as mulheres bonitas pareciam ser iguais.
Talvez ele estivesse pensando demais.
Ele olhou para o médico responsável.
Desde a noite anterior, quando haviam discutido o caso, o médico insistia que ele mesmo realizasse a cirurgia.
Ao ver tal entusiasmo, Júlio concordou:
- Tudo bem.
Aliviado com a concordância, o médico deu um suspiro longo e falou para o anestesista:
- Aplique a anestesia agora.
O anestesista pegou a seringa e injetou o líquido no braço de Viviane.
Viviane observou o líquido entrar lentamente em seu corpo e murmurou com fraqueza:
- Me solte, me solte...
À medida que o líquido se esgotava, as pálpebras de Viviane se tornavam cada vez mais pesadas.
Em sua mente, flashes de várias pessoas passavam.
Seus pais, Gustavo, amigos, mas ca