— Eu sei que isso aqui não é a Cidade do Coração, nem o seu território, então eu ficaria com ela. — Disse Enrico, tentando acalmar Rafael com uma voz suave.
— Você vai acompanhá-la? — Rafael respondeu com um riso frio. — Você tem algum poder de defesa poderoso ou algo assim?
Se podiam ouvir algumas conversas baixas de curiosos ao redor e a tosse ocasional de Valentino.
Kayra lançou um olhar para Enrico, percebendo uma certeza em seus olhos, e se sentiu um pouco aliviada, se aproximando para segurar a mão de Rafael, persuadindo-o:
— Vamos, professor, vamos voltar, ficar zangado não ajuda, né?
— De qualquer forma, quem está presa é você! Não eu! Por que eu estaria zangado?
Rafael, fingindo impaciência, afastou sua mão e se apoiou em sua bengala para entrar no carro.
Assim que o comboio de carros retornou ao salão de festas da ilha, viram Ademir e um grupo de pessoas à espera, e ao ver Kayra sair do carro, ele falou ansiosamente:
— Parabéns, Srta. Kayra, sua suspeita foi limpa!
Kayra pare