Arthur havia instalado câmeras em seu escritório, cujas imagens eram transmitidas diretamente para o celular de Kayra, organizadas numa grade de nove. Ela instruiu o motorista a seguir para casa.
Pouco depois, as pessoas de Bruna, fingindo ser jornalistas, rapidamente cercaram o prédio do Edifício Pereira, exatamente quando Beatriz observava a movimentação do escritório de Arthur, de um ângulo claramente visível.
Ela não esperava que a mídia chegasse tão rapidamente.
Em pânico, Beatriz pegou seu celular e ligou para Arthur.
Do outro lado da linha, Kayra atendeu o celular vibrando em nome de Arthur.
— Arthur... Estou presa no Edifício Pereira, venha rápido.
Beatriz foi interrompida quando Kayra pressionou o botão de reprodução no computador ao lado, iniciando uma gravação que Bruna havia preparado para Beatriz ouvir:
— Arthur... De quem é essa ligação?
— Não é importante. Só tenho olhos para você.
— É mesmo?
— Claro, com você e o apoio do conselho administrativo, eu sou um vencedor na v