Arthur e Beatriz mal haviam entrado e Kayra já sentia o aroma de um perfume familiar.
Era o mesmo que ela costumava usar.
Hum.
Ela baixou os olhos, esboçando um sorriso frio.
Se lembrava de quando havia perguntado a Arthur por que ele exalava um perfume feminino. Beatriz, fingindo interesse, perguntou então qual marca ela usava.
Desde aquele dia, Beatriz adotara o mesmo perfume, facilitando seus encontros secretos com o noivo de Kayra. Usando sua astúcia limitada apenas para tramoias.
Beatriz, alheia aos pensamentos de Kayra, sorria, tentando agradar:
— Mana, fiz questão de trazer seu cunhado aqui para esclarecermos as coisas. Vamos conversar abertamente hoje, sem ressentimentos.
— Consegui o convite para o banquete internacional de celebridades, e isso é pouca coisa? — respondeu Kayra, irônica.
Beatriz rapidamente fez um gesto com as mãos, forçando um sorriso:
— Claro que não, estou feliz por você.
Nesse momento, Arthur se aproximou e a abraçou de forma possessiva:
— Kayra, o álcoo