Kiara
Fechei o celular com as mãos ainda trêmulas, o corpo em combustão.
Mas precisava me controlar. Respirar. Fingir normalidade.
Abri a porta do quarto devagar e espreitei o corredor. Vozes e sons vinham da sala.
Meus irmãos, claro.
Andei em silêncio até o corrimão e espreitei a cena que se desenrolava ali embaixo.
Romeo e Akio estavam no meio da sala, quase se engalfinhando, um puxava a blusa do outro, os dois aos gritos.
No sofá, meu pai segurava Dominic no colo, embalando o pequeno com movimentos suaves, o olhar paciente, mas claramente pedindo so