Celina.
Já se sentindo mais à vontade, Diogo dirigiu-se a cozinha a fim de beber um copo d’água, ali se deparou com Celina.
:- Olá, senhorita, como vai? Diogo beijou a mão de Celina.
Neste momento, João Manoel que os observava, aproximou-se dos dois.
:- Ora meu primo, ela não é uma senhorita. É apenas uma escrava qualquer.
- Uma escrava?
- Sim. Não se lembra de Celina, aquela escravinha cega?
- Sim. Lembro-me. Devo reconhecer o quanto esta lindíssima.
- Meu primo, não diga asneira a essa escrava inútil.
A tola a de dar credito as suas palavras, e pode vir a se apaixonar. (Risos) É de seu costume, querer para si, coisas de fidalgos. Já tem vestidos, uma boa educação, agora a de querer roubar o pretendente de sua senhora. (Ele riu-se mais ainda).
Celina retirou-se envergonhada, e muito ofendida.
- Pare de perturbar a pobre João!
- Gosto de perturbar essa escrava!
- João Manoel, eu sempre soube que Celina, apesar de suas origens, jamais foi considerada uma escrava.
- Tolice, ela sem