Emma.
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O dia amanheceu frio, como de costume. Depois de uma noite turbulenta, o cansaço pesava nas minhas pálpebras e o sono ameaçava me dominar enquanto eu tentava focar nos documentos da reunião de sábado com Victorio LeBlanc.
Estava imersa na papelada quando o telefone da minha mesa tocou.
- Escritório da Black Corporation, Emma falando. - atendi com meu tom mais profissional.
- Profissionalismo, Collins. A propósito, venha à minha sala. Agora. - A voz de Thomas soou ríspida do outro lado da linha. Pelo tom, nem precisava adivinhar: o bom humor passou longe. Mas, convenhamos... quando foi que ele esteve de bom humor?
Levantei-me da cadeira, peguei alguns papéis e respirei fundo. Margot, infelizmente, não veio hoje - não estava se sentindo bem - o que significava que eu teria que lidar com o senhor bipolar sozinha.
Cheguei à porta da sala dele, bati duas vezes e ouvi um seco "Entre" vindo de lá de dentro.
Com certa hesitação, entrei. Thomas estava de pé, de costas para