05/2071 – Dez meses após o acidente.
Marcos ficou em casa pelos cinco dias seguintes. Ele era quem fazia o curativo de Lino, já que Brenda ficava agoniada ao olhar o machucado. Ele estava na sala, pensativo, junto de Brenda e as crianças. Aquele era seu último dia de folga e ele temia deixá-la sozinha com os gêmeos. Por isso, havia tomado uma provisão.
A campainha tocou e ele foi atender.
Brenda virou-se no sofá para ver quem estava à porta e surpreendeu-se ao perceber que era Ruth. Ela levantou-se.
— Bem-vinda de volta, querida. — Marcos a cumprimentou.
Ruth entrou e ficou com cara de tacho ao ver Brenda.
— Senhora Brenda, eu queria me desculpar pelo meu descuido. — Ruth falou sem graça.
— Me perdoe pelo que falei, eu... não sei onde estava com a cabeça, tem sido muito agitado para mim, eu não deveria ter te dispensado daquela forma. — Brenda falou.
— Me desculpe mesmo. Obrigada pela oportunidade, eu vou melhorar. Obrigada, senhor Marcos. — Ruth disse.
— Imagina... — Marcos r