Severino respirou profundamente e, de maneira despretensiosa, disse:
- Que cheiro poderia ser, senão o cheiro de café?
- Não é isso! - Íris, sempre perspicaz, franziu a testa, interrompeu. - Parece que estou sentindo cheiro de fumaça, um cheiro forte de fumaça!
- Fumaça? - Severino respirou fundo novamente e também sentiu o cheiro de fumaça, mas não levou a sério e, gesticulando com a mão, disse. - Que seja, talvez haja alguém fazendo um churrasco por perto.
- Não, eu preciso ir lá fora e ver.
Íris não conseguiu ficar sentada, se levantou imediatamente e decidiu sair da cafeteria para verificar cuidadosamente.
Ela não sabia o que encontraria até olhar e levar um susto.
Viu que, na base do prédio, não se sabe desde quando, as chamas estavam ardendo ferozmente, e as línguas de fogo subiam pelas escadas até o segundo andar, com uma densa fumaça preenchendo toda a casa.
- Como começou um incêndio! - Exclamou Severino, também pego de surpresa.
O fogo crescia cada vez mais intenso, cercando-