Ela tava ali, aninhada no meu peito, respirando forte, a cabeça encostada no meu ombro, os dedos desenhando círculos preguiçosos na minha pele, como se ela quisesse gravar cada detalhe de mim... e, Deus, que sensação era essa?
Nunca na minha vida eu pensei que fosse sentir algo assim, um aperto no peito, uma vontade absurda de protegê-la de tudo, de qualquer dor, de qualquer sombra, de qualquer coisa que ousasse ameaçar a paz dela. Passei a mão devagar pelos fios macios do cabelo dela, deslizando até a nuca, fazendo carinho, enquanto sentia sua respiração começar a desacelerar.
Don Niklaus: Tá bem, meu amor? — perguntei baixinho, a minha voz mais rouca do que eu gostaria de admitir, passando a ponta dos dedos na linha da sua mandíbula, guiando o rosto dela até que nossos olhares se encontrassem, e era tão boa a sensação de falar meu amor.
Ela sorriu... um sorriso tímido, meio envergonhado, mas tão lindo, tão puro, que eu quase perdi o ar.
Briana: Tô... — respondeu baixinho. — Melh