A lua já alta derramava um véu prateado pelas janelas do aposento. Emma ajeitava o cabelo diante do espelho, ainda com o coração acelerado pela noite intensa, quando Lyanna entrou, os olhos brilhando de emoção e o rosto corado.
— Emma… — chamou, fechando a porta e se jogando de costas na cama, um suspiro escapando de seus lábios.
Emma se virou, os olhos claros atentos.
— Tá tudo bem? Seu pai te deu um sermão muito pesado?
Lyanna deu um meio sorriso, olhando para o teto.
— Foi estranho… foi bom… doloroso também. Ele sabe, Emma. Ele percebeu o que sinto por Darian.
Emma se sentou na cama ao lado dela, pegando a mão da amiga.
— Ly…
— Eu beijei ele. — Lyanna confessou de súbito, a voz um sussurro, quase sem ar. — No jardim, perto do xafariz. Eu beijei, Emma. E… foi a coisa mais insana e maravilhosa que já me aconteceu.
Emma abriu um sorriso largo.
— Eu sabia! — sussurrou ela, dando um leve soquinho na amiga. — Desde que vocês se olharam lá na escola eu vi, Lyanna. Vocês são feito