DAVINA
Escuto vozes de fundo, só não consigo compreender o que falam, tento acordar sem sucesso... Ora abro os olhos vejo o semblante do Filipe me carregando e ora escuto uma voz muito familiar.
- Ela está despertando, acredito que tomara consciência em poucas horas.
- Ótimo, vamos deixar tudo preparado!
Tento balbuciar algo sem sucesso
- Calma Cunhadinha, ainda não é hora de despertar, descanse.
Apago novamente com receio de não mais acordar.
Sei que dormir por um tempo, não sei quanto, mas sentia o corpo dolorido.
Desperto assustada, sento-me com tudo na cama e algo puxa minha mão para trás. Estou com uma mão acorrentada na cama, observo o ambiente.
O que querem? Por que ainda estou viva?
Respiro fundo, preciso me soltar e sair daqui.
Desloco o pulso com a ajuda da outra mão livre, consigo puxar a algema então o coloco de volta no lugar. Escuto vozes passando, mas não entram no local onde estou... Era um quarto bonito todo delicado com vários livros de psicologia e manipulação da me