Capítulo Dezesseis

Imóvel na sala de estar, eu não poderia me sentir mais curioso e desorientado. Não me esqueceria tão cedo daquele codinome — possivelmente nunca, caso passasse o resto da minha vida nessa cidade. "B" era a única informação que eu tinha sobre a pessoa que me colocara no jogo, que controlava meus movimentos todo dia e tomava decisões por mim. De fato, eu me perguntara algumas vezes se descobriria quem ele era. Tudo o que eu sabia, até então, era que ele não gostava de mostrar o rosto e que era um habitante do Núcleo.

Ouvi um barulho metálico de estática. Apertei os olhos, esperando passar.

— Olá? Ainda está me escutando? — perguntou ele.

— Onde está você?

— No meu computador...

— Você não está aqui?

— Claro que não! — disse, como se aquela fosse u

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