Cristine
Acordei com a porra de uma moto acelerando na porta da minha casa, mais que merda, esse barulho todo só pode ser o Marcelo, peguei um short qualquer e caminhei em direção ao portão para ver se era ele mesmo.
— Mais que porra é essa, Marcelo, tá querendo acordar a rua inteira. — Falo, brava, e ele começa a rir.
Ele para de acelerar a porra da moto e veio até mim.
— Bom dia, gatinha, eu disse que passaria aqui cedinho para beijar sua boca. — Ele fala, animado.
— Ainda está escuro, que horas são? Você disse cedo, não disse de madrugada. — Revirei os olhos e entrei, ele me chamou, mas como eu não dei ideia ele apenas guardou a moto na garagem, fechou o portão e caminhou atrás de mim.
Fui até o banheiro e quando retornei ele estava em meu quarto todo a vontade em minha cama.
— Quem te convidou para entrar?
— Você! — Respirei fundo.
— Você é tão folgado. Que horas são? — Pego meu celular para olhar o horário. — Você ficou doido? — Falo mostrando o horário para ele. —