Isabella Conti.
Terça-Feira.
15:00 — Casa do Alessio. — Banheiro. — Portevecchio.
Como já estou nua, ele me coloca com muito cuidado na banheira. Solto um pequeno suspiro de alívio ao sentir o contato da água morna envolvendo meu corpo. Realmente precisava de um banho; embora ele tenha me limpado, nada se compara a um banho de verdade.
Faltei ao trabalho de novo... desse jeito, vou acabar sendo demitida. Mesmo não gostando de interagir com as pessoas, preciso ganhar dinheiro. Não quero deixar a Gabi pagando as contas sozinha.
Suspiro quando ele começa a passar a esponja pelo meu corpo. Com delicadeza, ele pega meu braço e esfrega suavemente. Observo seu rosto concentrado, notando a cicatriz em sua bochecha.
— Como você conseguiu essa cicatriz? — Fico surpresa com a minha própria pergunta. — N-não precisa responder se não quiser — acrescento rapidamente.
Ele me olha com aqueles olhos escuros que parecem enxergar minha alma.
— Não precisa ficar nervosa, preciosa. Pode perguntar qualquer