Ao ouvir isso, Breno começou a suar frio.
— Sr. Bernardo, eu não consigo ficar tranquilo em relação à Srta. Olívia... Quando estava inconsciente, sonhei várias vezes com o que aconteceu naquela noite... Será que posso vê-la?
— Ela está bem. O corte no braço já foi costurado, e os outros ferimentos também. Mas o problema é emocional. Ela está muito abatida e precisa de tempo para se recuperar, precisa ficar sozinha um pouco. — Bernardo suspirou.
Charles, ao lembrar-se do ferimento no braço de Olívia, sentiu uma onda de amargura invadir seu peito.
Já fazia um ano desde o divórcio, e parecia que, desde então, ela nunca havia tido um momento de paz. Sempre machucada, sempre sofrendo. Ele se sentia patético. De que adiantava arriscar a vida por ela tantas vezes se, no fim, ele ainda era incapaz de protegê-la?
— Eu soube do que aconteceu com a Vilma. — Disse Breno, com um aperto no coração ao lembrar da garota que havia se sacrificado para salvar Olívia. — Aquele desgraçado... Ele já foi en