Samara tinha um rosto delicado e pálido, uma pessoa de corpo macio que se enfiava nos braços do homem com medo.
Benjamin abaixou o olhar, sentindo um frio no peito, suas longas pestanas tremeram.
O toque húmido e grudento do corpo da menina se fundia com o calor de sua pele através da camisa preta fina. Sua respiração ficou mais pesada e ele instintivamente apertou os braços em volta dela.
- Samara? - Ele a chamou baixinho, a voz um pouco rouca.
Samara mantinha os olhos fechados, agarrando-se à gola da camisa dele, em silêncio.
Benjamin não conseguiu evitar um leve riso e perguntou com suavidade:
- Você se machucou?
Ela balançou a cabeça, a testa encostada em seu peito.
Isso fez com que ele sentisse uma pontada de carinho.
Os dois seguranças, ao verem o Sr. Benjamin chegar, mudaram completamente sua postura, apressando-se em fazer mesuras e cumprimentá-lo:
- Boa noite, Sr. Benjamin!
- O que houve agora? - Benjamin ainda abraçava Samara, mas perguntou a eles em um tom arrastado.
- Ah,