No meio de uma expectativa pesada e angustiante, o dia do julgamento finalmente chegou.
Logo cedo, Bianca vestiu uma roupa nova e bem passada. Com uma grande braçada de lírios frescos em mãos, foi até o cemitério.
Ela colocou o buquê diante da lápide de Camila, sentou-se no chão e posicionou um iPad à sua frente. Na tela, o sorriso sereno da mulher parecia observar tudo com ternura.
— Senhora, hoje o seu filho querido e a sua nora vão buscar justiça por você. Aquela bruxa maldita da Tânia finalmente vai receber o que merece... — Bianca murmurou, enquanto limpava o retrato de Camila com um pano, os olhos marejados de lágrimas. — Assim que o julgamento acabar, eles virão vê-la. Até lá, vou ficar aqui com você. Vamos testemunhar isso juntas.
Uma brisa suave, carregada do perfume dos lírios, passou por ela, como se fosse uma resposta silenciosa.
…
Embora a defesa de Tânia tivesse solicitado que o julgamento ocorresse a portas fechadas, o pedido foi negado pelo tribunal, que considerou os a