Benjamin levou Charles para a capital de País T o mais rápido possível, direto para o hospital mais renomado da cidade.
A situação de Charles era crítica: ferido gravemente e com uma grande perda de sangue, sua vida estava por um fio.
Benjamin, que quase nunca chorava, sentiu uma lágrima escorrer involuntariamente ao ver o amigo pálido, frágil, sendo empurrado em uma maca pelos corredores até a sala de emergência. Ele rapidamente enxugou os olhos, tentando se recompor.
— Sr. Benjamin. — Uma voz clara e firme veio de trás.
Benjamin hesitou um pouco antes de se virar, confuso.
— Você é o...
Ele tinha uma vaga lembrança do homem à sua frente. Era o mesmo que Olívia havia levado como acompanhante para o coquetel no hotel do Grupo Marques.
— Pode me chamar de Dr. Gabriel. — Antes mesmo que terminasse de falar, Gabriel, vestido com um jaleco cirúrgico, já passava por Benjamin com passos rápidos. Ao cruzar por ele, disse com serenidade. — Deixe o ferimento do seu amigo comigo. Eu cuido disso