Alice
— Que carinha é essa? — A voz de Christopher me desperta e eu lanço um olhar aturdido para o meu irmão.
— Não é nada — digo com desdém e dou de ombros, voltando os meus olhos para as balinhas.
— Como nada, Pinga Fogo? Você está com uma carinha triste.
Puxo uma respiração sutil. Se tem uma coisa que eu sou péssima é esconder as minhas emoções. Se estou com raiva, explodo. Se estou triste, choro. Se estou feliz… bom, já deu para entender.
— Eu não sou mais criança, Cristopher. Não me chame assim.— O repreendo, mas ele abre um sorriso debochado para mim.
— Não vai me dizer o que está acontecendo? — Ele insiste.
Contudo, tenho o cuidado de olhar para os quatro cantos da cozinhar para ter certeza de que estamos sozinhos. No ato, bufo e protelo se devo falar ou não sobre o assunto. Droga, Chris é o meu irmãozão. Aquele que sempre encobriu as minhas traquinagens.
— Estou gostando de alguém. — Começo a falar.
— Alguém? Quem? — Lanço lhe um olhar escrutínio.
— Do Lucca. — Meu irmão une a