Ao saber da identidade de Keila, um burburinho encheu o bar inteiro.
- Não acredito que Keila é a mulher do Sr. Cobra, não é à toa que ninguém se atreve a causar problemas aqui. – Alguém disse no canto do bar.
- Não é que ninguém se atreva, é que aqueles que se atreveram já morreram! Um tempo atrás, um bilionário tentou assediar Keila. O Sr. Cobra cortou as mãos e as pernas do homem ali mesmo, e o cara teve que ir pessoalmente pedir desculpas depois! – Ademir responde.
- Nossa! Isso é sério? – Beatriz perguntou.
- Claro, Sr. Cobra é o dono do sul da cidade, quem ousaria desafiar ele? – Ademir completou.
Algumas pessoas estavam surpresas, outras reverentes, e ainda havia aqueles que, mesmo diante de tudo o que foi feito, ainda achava graça com a desgraça alheia.
- Estamos em apuros agora! - Carlos engolia seco, suando frio. Afinal, se ele soubesse que esse lugar estava sob a proteção do Sr. Cobra, nunca ousaria causar confusão.
- Como fomos nos meter com alguém assim? - Eduarda encolh