A marca vermelha de cinco dedos no rosto do outro nunca desapareceu.
- Não dói. - Disse Ademir, sorrindo levemente.
- O rosto pode não doer, mas o coração deve estar, né? A esta altura, você deveria desistir. Por qual motivo está sempre se torturando assim? Não seria melhor seguir comigo? - Sugeriu Gabriela, com as sobrancelhas arqueadas.
- Como um homem de verdade, não posso sempre depender de uma mulher. - Afirmou Ademir.
Gabriela estendeu seu dedo esbelto, tocou o queixo de Ademir e sorriu maliciosamente.
- Qual o problema em depender de uma mulher? Isso também é uma habilidade! Além disso, com esse seu rostinho, seria um desperdício não estar comigo. Eu gosto do seu tipo. Tome um banho hoje à noite e venha aquecer minha cama. - Disse Gabriela.
O canto da boca de Ademir se contraiu.
Ele se sentia como se estivesse sendo assediado por um pervertido.
- E então? Já decidiu? Vamos para a sua casa ou para a minha? - Indagou Gabriela.
Gabriela olhou para ele sedutoramente. Seus lábios