- Ademir, eu traí e até matei minha irmã de ordem por você. Não acha que é muito cruel falar assim comigo? - Cecília disse com um olhar melancólico.
- O que você realmente quer? - Ademir perguntou.
- Não pense demais, eu só quero ser sua amiga, sem segundas intenções. - Cecília disse com um sorriso.
- Eu não mereço uma amiga como você. Quem sabe um dia você não me apunhale pelas costas? - Ademir foi direto, fazendo ela rir.
- Ademir, eu não teria coragem de te apunhalar. Se alguém fizer isso, seria você comigo. - Cecília riu sedutoramente.
Ao ouvir isso, Ademir não pôde evitar um sorriso irônico.
"Essa mulher, parece que está falando de outra coisa?"
- Se não tem mais nada, vou indo. - Ademir, não querendo se envolver mais, pegou a desmaiada Beatriz e se preparou para ir embora.
- Espere. - Cecília de repente tirou um pequeno frasco de porcelana e o entregou a Ademir. - Isto é um antídoto para pó para músculos moles. Beba, senão os efeitos colaterais serão graves.
- Não preciso, eu não