- Provas? Onde estão? - Beatriz perguntou surpresa.
- Estou carregando comigo. - Ademir parecia preparado, mostrando duas evidências. - Este é o relatório da autópsia, que prova que a morte de Carlos foi por envenenamento, e esta agulha negra é a arma do crime.
- O quê? - Beatriz, um pouco confusa, começou a examinar cuidadosamente.
- Se você não acredita em mim, pode mandar verificar por conta própria. - Ademir acrescentou.
Apesar das provas, ainda era difícil convencer as pessoas sem identificar o assassino.
- Não é necessário, eu acredito em você. - Beatriz falou com uma expressão complexa. - Na verdade, eu sei que você não é o assassino, tudo isso foi um mal-entendido desde o início.
- Fico feliz que você pense assim. - Ademir sorriu levemente.
- Desculpe, eu te entendi mal antes. Mas por favor entenda, eu realmente não tinha outra opção. A morte do meu irmão me deixou em grande dor e confusão, eu não sabia o que fazer. Estava com medo, receio de te perder também, medo de nos torna