As palavras de Nelson carregavam uma leve insinuação, envoltas em um tom de melancolia quase imperceptível.
Diya, ao pensar em tudo o que Nelson havia passado ao longo dos anos, sentiu uma empatia impossível de conter.
— Você tem razão no que disse.
Nelson havia passado anos fora, relutando em voltar para casa exatamente por esse motivo. Assim como ela, que havia sido profundamente magoada por Zeus, como poderia simplesmente esquecer tudo e ignorar a dor e os traumas causados por ele?
Talvez existam pessoas no mundo que conseguem perdoar tudo, mas ela e Nelson certamente não eram desse tipo.
— Mas, e então? Já vai começar o jantar. Você não está com fome? — Perguntou Diya, com um sorriso caloroso iluminando seu rosto.
Durante todos aqueles anos, ela havia desenvolvido o hábito de ser a luz de Nelson. Quanto mais ele se fechava em sua melancolia, mais ela fazia questão de agir como um pequeno sol, capaz de aquecer qualquer sombra que pairasse sobre ele.
Era assim que os dois se equilibr