Ele apertou o rosto de Jasmim:
- Eu não cheiro mal?
- Como eu poderia desprezar você? Eu gosto do cheiro de álcool e cigarro em você, é diferente dos outros, não é repulsivo.
Jasmim falou com uma voz inocente e, para provar seu ponto, apertou a cintura dele.
O olhar de Matheus escureceu.
No dia seguinte.
Jasmim acordou e já não havia ninguém ao seu lado. Ela se levantou, massageando a cintura, e notou um bilhete sobre a mesinha de cabeceira.
"Há café da manhã na mesa, coma tudo, vou resolver uns assuntos, nos vemos à tarde."
Jasmim sorriu, já imaginando a voz de Matheus dizendo isso, tão gentil e calma.
Mas na cama ele não tinha nada de suave, pelo contrário, havia um impulso muito primitivo, gostava de apertar seu pescoço e exigir que ela dissesse que o amava, até que ele ficasse satisfeito.
Era um fetiche curioso, cheio de contrastes.
- Ontem eu fui a um jantar de negócios e, com muito esforço, consegui descobrir quando Maia vai começar.
Assim que chegou à empresa, Hortencia veio fal