Jasmim se impacientou e segurou a mão dele:
- Por que não deveria? Quero saber do seu passado, mas você nunca fala comigo.
- Você deve saber o que deve e o que não deve saber. Eu tenho meu julgamento, algumas coisas são sujas demais, não podem sujar seus ouvidos.
Matheus abaixou um pouco a janela do carro e olhou para fora.
- Entre amantes, também é necessário ter reservas? - Jasmim observou sua silhueta. - Para mim, não importa o que seja, se for relacionado a você, eu nunca vou achar sujo.
Sua voz vinha de trás, penetrando no coração de Matheus, que franzia a testa.
- Eu gosto das coisas que Vânia me conta, porque ela me mostra um Matheus diferente, você me subestima, não sou uma flor delicada, criada na palma da mão.
Jasmim suspirou e segurou sua mão novamente:
- Matheus, no futuro, quero ouvir de você, seja sobre sua família, amigos ou trabalho.
Ele olhou para trás, seus olhos um tanto confusos.
Matheus não esperava que o coração acolhedor de Jasmim fosse tão forte; provavelmente s