- Então, vamos chamar a polícia! - Disse Geraldo, com um olhar afiado como o de uma águia, fixando Maia. - Já que a Srta. Maia afirma ter visto com os próprios olhos, certamente não permitirá que Agatha seja injustiçada. Espero que a Srta. Maia possa testemunhar e contar exatamente o que viu.
- Eu...
Ela mordeu o lábio, hesitante. Queria testemunhar, mas ao ver a expressão de Henrique, engoliu as palavras que estavam prestes a sair.
Mudou de ideia:
- A iluminação no local estava fraca, talvez eu não tenha visto claramente.
Mudar de declaração na frente de Geraldo!
O coração de Maia batia acelerado, como se fosse sair pela garganta.
Geraldo soltou um resmungo frio:
- Srta. Maia, eu só preciso que você diga a verdade, por que está agindo assim?
- Eu...
Maia baixou os olhos, buscando ajuda de Henrique.
O olhar de Geraldo tornou-se cada vez mais rígido. Não esperava que, mesmo naquela situação, Henrique ainda defendesse Jasmim.
Ele se impôs como um ancião:
- Henrique, o bebê de Agatha era