Sílvio fechou os olhos, deslizando os dedos pelos fios longos e escuros do cabelo de Lúcia. O aroma suave dos cabelos dela invadiu seus sentidos, um perfume sutil e envolvente.
Ele permaneceu assim por um bom tempo, inalando o cheiro, antes de abrir os olhos e deixar o olhar pousar na pele clara de Lúcia. O desejo começou a brilhar em seus olhos castanhos, que aos poucos se intensificavam.
Marcas de beijos começaram a surgir no pescoço de Lúcia, suaves como uma garoa de primavera, frescas e delicadas, como penas roçando a pele.
O corpo de Lúcia se retesava cada vez mais, enquanto as palavras do médico ecoavam em sua mente: “Nada de relações sexuais”.
O médico havia sido enfático. Seu corpo estava exausto, e ainda havia uma criança em seu ventre, como uma bomba-relógio prestes a explodir.
Será que Sílvio estava tentando matá-la mais rápido?
Se fosse antes, ela aceitaria o destino sem questionar, sem sentir grandes emoções. Aceitaria tudo com calma. Mas agora, com seu pai finalmente acor