- Eu não te conheço, mas você deve saber bem como eu penso! Você ataca as pessoas ao meu redor, então eu naturalmente penso que você não é alguém descuidado! - Disse Liliane.
- Você insiste em me considerar como uma pessoa má? - William estava enfurecido.
- Só acredito no que vejo! - Liliane retrucou.
William ficou paralisado por um momento.
Era como se ele mesmo tivesse dito essas palavras para ela.
A raiva dele diminuiu ao poucos.
- A situação com minha mãe foi resultado do meu impulso.
Essa revelação surpreendeu Liliane. Ela sentiu uma leve coceira nos olhos. Mas qual era o propósito de falar sobre isso agora?
Liliane mudou de assunto:
- William, só quero saber se você está agindo assim com as pessoas ao meu redor como uma forma de se vingar de mim.
- O que eu ganharia com isso? - Perguntou William. - Lucro ou a satisfação psicológica? Para mim, se eu quisesse me vingar, faria isso de uma forma mais direta e eficaz.
As palavras de William fizeram Liliane ponderar.
Não havia co