A imagem da explosão do barco veio à mente de Mateus, que respirou fundo.
- Sr. Mateus, o que vamos fazer com esse homem?
A voz indignada de Paulo ressoou.
Se não fosse o Sr. Mateus que queria lidar com isso pessoalmente, ele já teria virado o barco de Heitor e o deixado morrer afogado.
Mateus fechou os olhos por um momento.
Quando os abriu novamente, todas as emoções estavam disfarçadas.
Ele se virou, seu olhar pousando em Heitor.
O olhar era gélido, penetrante como flechas, afiado como lâminas, fazendo Heitor tremer. Imediatamente, ele implorou:
- Tio Mello, tio Mello, me perdoe. Você não ama a Valentina, não é? Se ela morrer, não vai mais te importunar. Você sabe, depois que desligou o telefone, a Valentina te xingou. - Heitor continuou. - Sim, ela disse que você é frio, mas na verdade, ela também só estava brincando com você, ela...
Heitor se esforçava para semear discórdia entre os dois.
Mas percebeu que o rosto de Mateus ficava ainda mais sombrio.
Mesmo Paulo não queria ouvir